quarta-feira, 7 de maio de 2008

carne viva.




minhas mãos tremem.
meu corpo vibra, busca algo no vazio.
meus olhos de nada me servem no escuro do meu quarto.
no meu sangue corre ânsia, desejo.
nas minhas costas, suor.

não consigo sentir nada além da embriaguez.
não sinto nem mesmo os cortes mais profundos que ja nem lembro que fiz.
só as lágrimas que correm no meu rosto.
lágrimas que ardem.


não penso.


me sinto como uma única célula pulsante.



uma única célula.





pulsante.

2 comentários:

Isabella Brito disse...

é assim, é bem assim, com todo mundo.

uma célula pulsante!

:D

:***

Juliana dos Anjos disse...

bem viiiiiiiinda! :)
:*!