terça-feira, 31 de julho de 2007

olhos nos olhos.
olhos na boca...
bocanaboca.
boca na mão.
mão-na-mão.
!
mão nos olhos...
olhos no chão...
chão abre vão...
vão entre dois...
...

dois no chão...
chão faz caminho...
caminho traz olhos.
olhos nos olhos.
olhos na boca...


...

quarta-feira, 18 de julho de 2007

...ainda cheia de defeitos e desleixos, mas sou eu.

agora, mais que nunca,
sou eu.

a cada passo, cada palavra, cada gíria copiada;
todo sentimento,
até no sofrimento.
sou eu.

a cada personagem
sempre um novo ato
de uma mesma peça.
sou eu.

na cama, de pé,
no carro, a pé,
no riso, no (quase) chôro,
sou eu.

na rua, estrada;
calçada.
correndo devagar.
sou eu.


"...sou minha mãe, minha filha, minha irmã, minha menina..."

quarta-feira, 4 de julho de 2007

existe uma linha que divide os mundos, os opostos. o ódio do amor; o sim do não; o claro do escuro. uma linha que distancia o certo do errado, o bom do mal. uma divisão entre o real e o ilusório, a razão e a emoção.

e é nessa linha que se deve andar, sem se tornar 100% de coisa alguma. pelo menos era assim que eu pensava que deveria ser(até porque é o que a gente sempre ouve: "tem que andar na linha..."). o problema é que estar na linha também significa estar sempre sujeito a um dos lados, e isso as vezes é confuso. quando você acha que esta no controle, a linha pode fazer uma curva e te colocar do lado contrário. e nessa hora qualquer passo em falso pode ser fatal.




pior ainda é criar linhas imaginárias pra dividir duas coisas que podem ser uma só. e que quase sempre o são...