e logo no terceiro capítulo de um livro que ja me fazia repensar meu conceito sobre ele, encontro algo, no mínimo, familiar. uma descrição do que ja vi ser feito mais de uma vez, e bem de perto. tão de perto que quase não vi. novas formas de driblar o que atualmente chamo - meio que de brincadeira - de 'crises emo'(é daí o chiclê da história). um meio de transformar aquele dia ingrato num ponto colorido no calendario da agenda - e na legenda cor quer dizer importância.
poucas linhas depois e outra foto minha. ou seria alguma das que passo horas adimirando? enfim, o fato é que la estava eu de novo, ou parte de mim. a parte que idealiza, romantiza e vive no estilo platônico de ser; que esquece que viver é mais que isso, é mais que ser espectador. a parte que quando age é com um tanto de atraso, mas que apesar disso ainda procura dar o melhor de si. uma parte muito diferente da outra, que de vez em quando aparece pra fazer seu show. aquela que muitos vêem tão saltitante e radiante; que dança, sobe, desce, roda e pula. que parece tão destemida enquanto os órgãos tremem.




achei que estivesse mais distante dos meus personagens...

domingo

domingo é geralmente um dia estranho, ressacado. daqueles de acordar e querer logo dormir pra ver se passa mais rápido - e o desejo é repetir o ritual na segunda-. é dia de sol e praia ou chuva e cama, ou mais alguma dessas combinações perfeitas. e olha que nem assim ele perde esse título de "estranho".

dizem que é o dia do descanso, mas ja notou que você descansa tanto nele que cansa? sabe aqueal coisa de: "tou cansado e não fiz nada"? isso é o domingo.



esse domingo é um cara estranho...