domingo, 19 de agosto de 2007

faixa 11

luzes apenas externas.
perfumes que se misturam à brisa.
corpos embalados pelo silêncio musical.
mãos que percorrem sutilmente cada centimetro de pele.
almas que se elevam e levam além.
olhos que buscam no escuro das palpebras a cena perfeita.
lábios que se separam por milimetros.
respirações coordenadas.

e de repente, o que ja era mudo torna-se inexistente; o mundo desaparece.
são apenas dois corpos; são um.
a música continua ritimando o ser recentemente formado.
o ser que se move num perímetro minimo em movimentos leves, tendentes à uma inércia vibrante.
a calma se quebra.
olhos se abrem.
braços se apertam em abraços - tentativas nervosas de quebrar a lei física da impossibilidade de dois corpos ocuparem um mesmo espaço.
mas não há mais lei, não são dois. são um.
uma única pele, um único pulmão, uma única mente.
um único corpo.


pares iguais.
um par.
um ser.
nós.

2 comentários:

Unknown disse...

é um vucu vucu, um vixe vixe...resumindo é isso váá!1
ahsuahsuiasa
o amor e as suas variações..
tão boas, né??


UUUiiii

xD

O Fingidor disse...

não existem impossibilidades quando se fecham os olhos e o corpo responde sozinho ao toque do que não se vê, do que se quer.

lindo lindo babi...


saudades tuas...
beijo grande